Quando não se tem o que dizer; quando falta Bíblia, se inventa, assim, diante de umas 120 pessoas enganadas, e uma casa com nome de igreja, vejam o que um cidadão que se diz pastor inventou. E pasme, ele ainda diz que está imitando Jesus.
Pastor faz 'culto gastronômico' ao preparar bolo durante sermão em MT
Evangélico disse que o bolo foi usado para explicar importância da unidade. Ao final do culto, fiéis da igreja participaram de festival de bolo.
Um pastor evangélico recorreu à culinária para ministrar um sermão aos
fiéis no último culto da igreja Batista Buriti, na cidade de Diamantino,
a 137 quilômetros de Cuiabá. Diante de quase 120 pessoas, o pastor
Valter Stehlgens, de 39 anos, usou ovos, fermento, farinha de trigo e
leite para preparar um bolo de chocolate durante a celebração.
O pastor contou ao G1 que sempre gosta de fazer alguma
encenação nos cultos para fixar o conteúdo ministrado à igreja que é
composta, em sua maioria, por jovens. Em outras oportunidades, ele disse
que já usou fantoches, peças teatrais e até queimou uma nota de R$ 100
para explicar que o dinheiro é um mal quando domina o homem. A
preparação do bolo, porém, surgiu de uma pesquisa bíblica feita pela
mulher dele. No culto gastronômico, o pastor falou sobre a importância
da unidade na igreja.
Ao ler um versículo da bíblia, ele enfatizou que cada pessoa tem o seu
valor e que a união dessas pessoas é como a mistura dos ingredientes de
um bolo. “Quis mostrar que todos nós somos importantes dentro e fora da
igreja e que precisamos estar unidos. Tem pessoas que são como a casca
de um ovo, bastante endurecida. Esse tipo de pessoa precisa ser
‘quebrada’ para se envolver na massa”, explicou o líder evangélico.
Pastor usou ovos, fermento, trigo e leite para prepararo bolo de chocolate.
Stehlgens contou ao G1 que a encenação causou espanto
na maioria dos fiéis que foi se identificando com as características de
cada ingrediente utilizado para se fazer um bolo. Depois de colocar
todos os ingredientes na tigela, o pastor explicou que o bolo só é
formado quando cada ingrediente resolve se unir a outro, o que ele
denominou de unidade. Morador de Diamantino há nove anos, o líder
evangélico enfatizou que segue o mesmo método de ensino usado por Jesus.
“Nossa igreja tem esse dinamismo de ensinar contando histórias, fazendo
encenações. Jesus ensinava por meio de parábolas e faço a mesma coisa”,
disse.
Segundo a mulher do líder evangélico, Elizandra Fátima de Lima, de 37
anos, assim que o bolo ficou pronto, foi direto para o forno. Ao final
do culto, os fiéis foram convidados a saborear o resultado da
ministração. “Nós pedimos para as pessoas levarem mais bolos à igreja. O
final do culto acabou se transformando em um grande festival de bolos”,
disse.
Além do culto gastronômico, a igreja tem ousado em montar grupos para a
prática de esportes radicais e trilhas pelos pontos turísticos de
Diamantino. Segundo Elizandra, as atividades têm tirado muitos jovens do
vício das drogas e do crime. “O bairro em que estamos inseridos é
violento e não muito bem visto na cidade. Com esse tipo de atividade
estamos mostrando que ser diferente não significa ser careta. Esses
jovens têm aprendido isso conosco. Esse é o nosso desafio na cidade”,
finalizou.
G1
G1
2 comentários:
Veja pelo lado bom:
1 - Ele não vendeu pedaços do bolo por 900 reais
2 - Ele não orientou os membros a levarem o bolo para casa e colocar um pedaço em cada cômodo para trazer prosperidade
3 - Não foi prometido nenhum milagre através da ingestão do bolo
4 - Ninguém foi instruído a dar o bolo para os inimigos comerem e caírem por terra em seguida
Assim, apesar de reconhecer que é no mínimo estranho ver um sacerdote preparando um bolo no culto, não acho que mereça o rótulo de bizarrice. Não chega nem perto das botas de cobra ou das toalhinhas bentas que já passaram por aqui.
Em Cristo,
Marcos
Marcos, concordo com vc. Deus abençoe e volte sempre.
Postar um comentário